Vale Log completa 15 anos, uma cooperativa que é referência no transporte de cargas. Desse modo, o presidente Adelar Steffler, que também é presidente da Rede Transporte, no Rio Grande do Sul, falou ao programa CoopCafé sobre a trajetória da cooperativa:
“Não é o melhor modelo de cooperativa de transporte mas é o modelo que deu certo. Começamos em 2007 com apenas um sonho de ter uma estrutura de ter a nossa cooperativa, ter o nosso frete, as nossas cargas, nossas bases de atendimento. Desse modo, ano a ano, com muita dificuldade, finalmente aconteceu. Já tivemos crises, pandemia, seca, estiagem, sempre tivemos altos e baixos, mas estamos no caminho certo.
Como funciona a Vale Log?
” Assim, hoje ela tem uma estrutura própria muito boa aqui no Rio Grande do Sul, além do estado do Paraná. Oferecemos toda a estrutura para o nosso associado. Para o motorista. Além disso, estamos com uma filial em do Mato Grosso e também em Goiás”.
- Como foram os últimos anos?
“Em 2020, a Vale Log cresceu 10%. Em 202, cresceu 25%. Este ano vamos ultrapassar o crescimento de 25%. EntãoVamos comemorar os 15 anos com com todo o trabalho”.
- Quais são os novos projetos da cooperativa?
“Começamos agora a nossa escola de formação e qualificação de motoristas. É para nossos associados e nossos colaboradores, bem como também para as pessoas que querem entrar nesse mercado de transporte”.
- Em relação às novas tecnologias, como a Vale Log está se adaptando?
A questão da tecnologia eletrônica é uma coisa que a gente sempre investiu. Para você ter uma ideia,a Vale Log já implantou um sistema com nota e conhecimento eletrônico. Nenhuma cooperativa no Sul do Brasil ou empresa que atuava no ramo transporte tinha isso. Dentro do Estado do Rio Grande do Sul fomos a segunda empresa que começou a trabalhar como conhecimento eletrônico. Essa tecnologia faz parte da nossa vida. Desse modo, hoje o nosso motorista tem tudo na palma da mão. Em outras palavras, a Ordem de Carregamento é passada pelo celular pelo aplicativo já com a localização nota fiscal conhecimento. O caminhoneiro não precisa mais sair da cabina. Ele sai para do local já com as informações na palma da mão.
- A tecnologia tem contribuído para o crescimento da coopertiva?
Um dos fatores do crescimento da Vale Log foi justamente isso. Então, de 2009 para 2010 a Vale Log cresceu 840%.Algo fora do padrão, depois ela se estabeleceu.
E quanto aos caminhões elétricos e eletrônicos?
” Antes de mais nada, a nova geração ganhou hoje os caminhões eletrônicos. Nós temos hoje e o monitoramento da tudo é feito eletronicamente. E o mercado do transporte rodoviário de cargas em geral também acompanha. Desse modo, o mercado impõe as regras e muitas vezes você vai se adequar ou você está fora do mercado. Não tem muita opção”.
Como funciona a escola?
“As cooperativas têm que investir em tecnologia e em pessoas. Por isso, começamos a nossa escola para capacitar nossos profissionais. Temos diversos módulos com cursos de desde relacionamento interpessoal, direção defensiva, condução econômica, comportamento urbano no trânsito e meio ambiente. O importante é que nós também temos aí as horas de prática. O Motorista vai dirigir o caminhão e sobretudo mostrar o que ele aprendeu na teoria.
- Como você vê o segmento no ponto de vista do cooperativismo e os custos elevados e auxílios?
Isso é um cenário que muda muito. Nós atuamos predominantemente no Agro, que é uma caixinha de surpresa. Tem o clima, o mercado externo,a importação e exportação, a questão do dólar do dia. Mas hoje, graças a Deus, o cenário está muito favorável para as cooperativas de transportes. Só não trabalha quem não quer. Desde o transporte de grãos, fertilizantes e transportes de comércio eletrônico. Estamos vivendo uma mudança muito grande. Mas nós temos hoje um país cheio de oportunidades para quem quer crescer. Principalmente as cooperativas.
- Em síntese, em relação aos combustíveis alternativos, como está a situação?
“Em algumas regiões, está chegando mais rápido, já em outras, mais devagar. É muito difícil no começo, por exemplo, ter um caminhão elétrico. Ele virá, sim. Hoje tem mais caminhões com câmbio automático. Os caminhões elétricos a gás vão acontecer. Porém, em alguns setores vai demorar mais. Sobretudo para o nosso caso, transportamos soja, milho, por mil km, 2000 km, 2500. Para termos pontos de recarga vai ser complicado. E a gente também ainda não sabe o quanto tempo ele demora para fazer a recarga”.
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