A FIESP reconhece, na data simbólica dos 100 dias do governo do presidente Lula, a ênfase conferida à reindustrialização em bases sustentáveis conforme a necessária dinâmica das transformações da manufatura em ritmo acelerado em todo o mundo.
O País necessita de uma indústria moderna, digitalizada em todas as suas etapas produtivas, comprometida com a produção de baixo carbono, integrada às cadeias internacionais de valor e dirigida pela pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológico. Isso implica ambiente de negócios estimulante, envolvendo crédito acessível a juros compatíveis com as atividades produtivas, sistema tributário simples e isonômico e atenção permanente na eliminação de entraves de ordem burocrática e a garantia de segurança jurídica sem os quais a economia não irá prosperar.
Nenhum país democrático chegou ao status de desenvolvido sem o entusiasmo empreendedor de seus empresários, instigados por um ambiente sadio aos negócios e à competição, com governança pública e lideranças políticas motivadas, com educação de qualidade e, sobretudo, com indústria diversificada e inovadora.
Neste contexto, a construção do desenvolvimento é obra permanente. Ela se alicerça nos pilares do Estado Democrático de Direito consagrado em nossa Constituição que assegura a garantia plena da liberdade dos mercados e do direito de propriedade, que não pode ser violado, como condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios.
Josué Gomes da Silva
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)