A geração de renda no campo foi um dos temas tratados pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Ele representou o Brasil na 43ª Conferência da FAO em Roma. Também discursou sobre a qualidade e preço dos alimentos, acesso a alimentos saudáveis e produzidos de forma sustentável.
O Governo Federal lançou recentemente o Plano Safra da Agricultura Familiar. Dessa forma, disponibiliza um aporte histórico de R$ 364,22 bilhões para o setor. Essa verba tem como objetivo apoiar a produção agropecuária nacional até junho de 2024, além de fomentar a implementação de sistemas de produção ambientalmente sustentáveis.
Desse modo, o cooperativismo participa dos esforços para a geração de renda no campo. Dados da cooperativa Cresol indicam que em 2022 disponibilizou mais de R$ 4,9 bilhões em crédito por meio do Pronaf.
Para 2023, a Cresol prevê repasses de até R$ 6,9 bilhões, com taxas de 3% a 6% ao ano. Assim, possibilitará crédito mais acessível e estimulando o crescimento sustentável das pequenas propriedades.
Além do Pronaf, a Cresol opera recursos do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de até 8%, e atende outros enquadramentos com taxas de até 12% ao ano, abrangendo diferentes perfis de produtores.
“A relevância da agricultura familiar é indiscutível. Ela abastece boa parte do Brasil, fornecendo alimentos de qualidade para a população. Com as linhas de crédito do Pronaf, os pequenos produtores têm a oportunidade de expandir suas atividades e adotar tecnologias que têm um forte impacto no seu dia a dia, aumentando a eficiência produtiva e a qualidade dos produtos oferecidos”, explica Cledir Magri, presidente da Cresol Confederação.
Na conferência, a delegação do MDA realizou encontros com nações e organizações para parcerias e fortalecer a agricultura familiar no Brasil, além do desenvolvimento socioeconômico das famílias no campo.