No panorama atual do agronegócio brasileiro, o cooperativismo agrícola tem emergido como um pilar fundamental para o crescimento e a sustentabilidade do setor. Em janeiro, testemunhamos um fenômeno particularmente notável: diversas cidades se destacaram no mercado agrícola, impulsionadas por uma combinação de fatores que incluem a força do cooperativismo.
Das 4.690 cidades com movimentação no mercado de trabalho do agronegócio em janeiro deste ano, 2.395 apresentaram expansão e 1.992 tiveram redução. Os municípios com as maiores expansões mensais pertencem ao Rio Grande do Sul. As informações são do levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Cooperativismo agrícola
Vacaria, no Rio Grande do Sul, liderou esse movimento com um acréscimo impressionante de 4.741 empregos, majoritariamente atribuídos à produção de maçã. Este sucesso é um reflexo direto da atuação conjunta de produtores através de cooperativas, que têm investido em tecnologia e gestão para otimizar a produção e distribuição.
Segue-se Santa Cruz do Sul, também no Rio Grande do Sul, com 1.229 empregos adicionais, consolidando-se como um centro de processamento de fumo. Aqui, o cooperativismo tem permitido uma maior negociação no mercado internacional, beneficiando diretamente a economia local.
Bom Jesus destaca-se igualmente com um aumento de 1.179 empregos, reforçando a importância da produção de maçã para a região e evidenciando a eficácia da colaboração entre produtores.
Outras cidades como Petrolina (PE), Venâncio Aires (RS), Franca (SP), Fraiburgo (SC) e a capital São Paulo também viram avanços significativos na expansão do mercado agrícola, reforçando a ideia de que o cooperativismo é uma alavanca para o desenvolvimento econômico.
O cooperativismo agrícola, com sua capacidade de unir forças, compartilhar recursos e conhecimentos, não apenas fortalece os produtores individualmente. Assim, outro efeito é contribuir para a robustez econômica das regiões onde atuam. Mas a expansão observada em janeiro é um testemunho vivo da relevância dessa abordagem colaborativa no agronegócio brasileiro.
Fonte: Brasil61