O Sondagem de Safras. relatório do Sicredi, aponta queda da produção de milho e soja no período por conta dos fenômenos climáticos nas regiões produtoras. A conclsão dos analists temcomo base a coleta de informações entre 8 e 15 de abril. Assim, a expectativa para a primeira safra do grão é de 15,9 milhões de toneladas,. O que representa uma queda de 14,5% em relação à área plantada de 3,80 milhões de hectares. Entretanto, houve um aumento de produtividade no sul do país em São Paulo, onde as atividades foram afetadas por altas temperaturas e baixas temperaturas.
A sexpecttiva para a segunda safra de milho é de 85,9 milhões de toneladas, 16,1% a menos que a safra anterior. Este é o resultadonciada por margens de lucro mais apertadas e o efeito do El Niño. A redução é atribuída também a uma diminuição na área plantada.
Quanto à soja, o relatório Sondagem de Safras aponta uma redução de 4,1% na produção, com uma produtividade afetada em 6,3%. Apesar de um aumento de 2,3% na área plantada, totalizando 45 milhões de hectares, a maior produtividade no Rio Grande do Sul não compensará as perdas no centro-oeste e sudeste, bem como no Matopiba, levando a uma produção estimada de 148 ,3 milhões de toneladas.
Propostas da CNA ao Governo para o Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025
João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entregou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, propostas para o Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025. O documento, elaborado em conjunto com entidades representativas, sugere o aumento dos recursos financiáveis e do volume para o seguro rural, destacando-se:
- Garantir suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Seguro Rural em 2024 (totalizando R$ 3 bilhões) e R$ 4 bilhões para 2025.
- Disponibilizar R$ 570 bilhões em recursos financiáveis do PAP 2024/2025, sendo R$ 359 bilhões para custeio e comercialização, R$ 111 bilhões para investimentos e R$ 100 bilhões para agricultura familiar. Garantindo que os recursos anunciados estejam disponíveis ao longo de toda a safra.
- Priorizar recursos para as finalidades de investimento, principalmente aos pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp) e aos programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), inovações tecnológicas (Inovagro) e para Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro).
- Reforçar o orçamento das Operações Oficiais de Crédito (OOC), sobretudo das subvenções de sustentação de preços e comercialização e custeio.
- Promover medidas regulatórias para ampliar as fontes de recursos do crédito rural através de medidas que flexibilizem a aplicação das exigibilidades de crédito rural.
- Regulamentar a Lei Complementar no 137/2020, que criou o Fundo de Catástrofe.
- Possibilitar o rebate de taxas ou aumento do limite financiável para produtores que promoverem práticas socioambientais.
- Promover adequações para evitar excessos e distorções na interpretação de resoluções, como a Resolução CMN no 5.081/2023 e Resolução BCB no 140/2021, que tratam de temas socioambientais, sem prejuízo do cumprimento da preservação ambiental.
- Fomentar o avanço do mercado de capitais e títulos privados do agronegócio, possibilitando aumentar o funding do setor.
- Coibir as práticas de venda casada e possibilitar a redução dos custos acessórios do crédito rural, sobretudo através de regulamentação e modernização do mercado registrador.
Sicredi e o relatório Sondagem de Safras
Vale lembrar que as cooperativas financeiras contribuem eficientemente com o setor agropecuário. Exemplo é o monitoramento diário do Sicredi e do relatório Sondagem de Safras. De acordo com André Nunes de Nunes, economista-chefe do Sicredi, o objetivo principal da iniciativa é contribuir com a cadeia do agro:
“Nós temos um interesse muito grande em dar suporte às atividades econômicas e uma ligação bastante próxima com o agronegócio brasileiro e entendemos que, além do crédito e outras soluções financeiras, poderíamos contribuir por meio de disponibilização de informações de qualidade aos produtores. Além de uma equipe de análise bastante qualificada, temos o diferencial da expertise de especialistas em agro que atuam em nossas cooperativas e conhecem como ninguém a realidade de cada área rural do país”, explica.