O Sistema Financeiro Cooperativista (SFCoop) participa da segunda fase de testes do Piloto DREX, a moeda digital do Banco Central do Brasil (BC). O BC confirmou a participação das coopeativas em nota publicada em 4 de setembro de 2024. Além disso, revelou os 13 temas selecionados para o desenvolvimento desta nova etapa, destacando a presença significativa do setor cooperativo.
O DREX, que representa o futuro da moeda digital no Brasil, entra agora em uma fase crucial de implementação de serviços financeiros através de smart contracts. Esta etapa é fundamental para avaliar a viabilidade e eficácia da plataforma em situações reais de mercado.
Consórcio SFCoop
O consórcio SFCoop, composto pelas principais cooperativas financeiras do país – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred – está entre os 16 consórcios e empresas diretamente engajados nos testes e no desenvolvimento dos recursos necessários à operação da plataforma DREX. Esta participação demonstra o compromisso do setor cooperativo em se manter na linha de frente das inovações tecnológicas e financeiras.
Um aspecto particularmente relevante para os sócios das cooperativas de crédito é a participação do SFCoop no tema “Transações com imóveis”. Este projeto, que será desenvolvido em conjunto com o Banco do Brasil e a Caixa, tem o potencial de revolucionar o mercado imobiliário, possivelmente tornando os processos de compra, venda e financiamento de imóveis mais eficientes e acessíveis para os cooperados.
Nas próximas semanas o BC inicia o desenvolvimento dos temas selecionados. Inclusive o projeto de transações com imóveis do SFCoop. Os participantes terão a oportunidade de discutir as melhores estratégias de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar as soluções de privacidade em um ambiente de debate dedicado a cada tema.
Benefícios
Para os sócios das cooperativas de crédito, esta participação ativa do SFCoop no Piloto DREX significa por exemplo, acesso futuro a serviços financeiros de ponta, alinhados com as mais recentes inovações tecnológicas. Outros beneficios podem ser a potencial redução de custos e aumento da eficiência em transações financeiras, especialmente no setor imobiliário.
Assim, os especialistas apontam outro benefícios. Entre eles a maior segurança e transparência nas operações financeiras. E isso graças à tecnologia blockchain subjacente ao DREX. Certamente há a possibilidade de novos produtos e serviços financeiros adaptados às necessidades específicas dos cooperados.
Por outro lado, é importante ressaltar que o BC planeja abrir chamadas para novas propostas de participação no Piloto DREX. E isso vai acontecer ainda no terceiro trimestre de 2024. Isso pode significar oportunidades adicionais para o setor cooperativo expandir sua influência no desenvolvimento desta tecnologia revolucionária.