A tecnologia avança e inclui cooperativas em Belo Horizonte (MG). A emresa CashWay abriu sua filial na capital mineira. O objetivo é atender as coops do de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás depois que recebeu investimento de R$ 5 milhões.
Assim como Florianópolis, cidade de origem da empresa, Belo Horizonte também é reconhecida pela inovação tecnológica. De acordo com dados do Ranking 100 Open Startups, a capital mineira tem 9,5% do total de empresas de tecnologia do país. Para Felipe Santiago, CEO da CashWay, a abertura da nova filial está alinhada com a principal missão da empresa, a de democratizar serviços financeiros.
“Queremos dar mais autonomia às cooperativas de crédito, fintechs, SCDs e demais instituições financeiras. Só assim vamos aumentar a competitividade no mercado financeiro e possibilitar que uma cooperativa possa oferecer os mesmos serviços que os grandes bancos, com qualidade e agilidade”.
Tecnologia acessível
A CashWay nasceu da fusão entre a Leosoft e a Biti,. Tem mais de 20 anos de serviços consolidados. Além disso, oferece uma plataforma completa de gerenciamento bancário, com módulos focados na gestão interna da instituição, como contabilidade, tesouraria, financeiro e rotinas operacionais. A tecnologia também conta com serviços para os canais de comunicação com o cliente, com aplicativo mobile e internet banking com diversas funcionalidades.
“A implementação do sistema pode ser feita em poucos dias e uma das principais vantagens está no modelo de contratação por meio de franquia de serviços: solução para que as empresas tenham à disposição todos os módulos de um sistema, sem a necessidade de grandes investimentos”, explica Felipe Santiago.
Agilidade na adequação à regulamentação
Um dos focos do sistema da CashWay é oferecer o core bancário dentro de todas as normas do Banco Central, permitindo que a empresa foque na tecnologia que desenvolve, sem se preocupar com adequações regulatórias. “A solução está 100% adequada à resolução 4.893 do Banco Central do Brasil, que regula todos os aspectos ligados à segurança cibernética das Instituições Financeiras. A infraestrutura robusta, com acesso por VPN (rede privada virtual), autenticação de dois fatores e política de backup redundante, permite o crescimento da fintech sem que ela precise focar nisso”, explica Felipe.