Bolo de mandioca: Embrapa pesquisa novas raízes

Pesquisadores querem aproveitar os genes das espécies de mandioca não comestíveis

O bolo de mandioca é um item essencial das festas juninas e não pode faltar na mesa de muitos brasileiros. Mas pesquisadores querem melhorar a genética da raiz.

Conhecida como aipim, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-brava, o produto enfrenta a queda da safra de 2022 em decorrência de vários fatores.

Contudo, a redução da produção brasileira elevou os preços da raiz. Porém, é aí que entram a Embrapa Mandioca e Fruticultura e a Cooperativa de Produtores Rurais, Agricultores e Extrativistas do Juruá (AC) (Cooprafej).

Pesquisadores buscam em espécies silvestres de mandioca novos genes capazes de tornar a raiz mais resistente às pragas. E, sobretudo, capaz de integrar as receitas de bolo de mandioca das boleiras nordestinas.

De acordo com a Embrapa, a pesquisa concluiu que as espécies silvestres de mandioca apresentam grande diversidade de genes comparadas à mandioca tradicional.

Entretanto, o uso de espécies silvestres em programas de melhoramento pode ampliar a variabilidade genética, transferir características de interesse econômico e amenizar limitações da cultura como pragas e doenças.