O primeiro porco chegou ao Brasil em 1538. Quem trouxe foi o português Martim Afonso de Souza. De lá para cá, os produtores procuraram cruzar as espécies.
Desde o lançamento do primeiro suíno light, o MS58, em 1996, a Embrapa em parceria com a cooperativa Aurora busca uma espécie com baixo teor de gordura,
Mas a história é mais antiga. em 1982, a Cooperativa Central Aurora, com o apoio do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, implantou um sistema de tipificação de carcaças de porco
Os tipos eram divididos em oito faixas de peso e nove faixas de espessura de toucinho, totalizando 72 classes de carcaça com índices de bonificação variando de 84 a 113
No início da década de 1990 a Cooperativa Central Aurora influenciou produtores a buscarem desenvolver um porco com mais carne do que banha.
A Cooperativa cedeu a linha de suínos Duroc para a Embrapa, que desenvolveu uma linha com alta concentração de carne na carcaça, denominada Embrapa MS58, que também ficou conhecido como suíno “light”
Pesquisadores como Larissa Barbosa Moura e Laryssa Freitas Ribeiro, da Unifucamp concluíram que a carne de porco de hoje é mais saudável.
Em artigo publicado na revista do Centro Universitário Mário Palmério intitulado Mitos e Verdades sobre a Carne Suína elas listam os seguintes benefícios:
Pode ser um excelente aliado para o controle da Hipertensão Arterial por menos sódio e mais potássio em sua composição
É fonte de proteínas de altíssimo valor biológico, quando comparada com a carne bovina, (por possuir todos os aminoácidos essenciais e em maior quantidade, por exemplo, leucina, lisina e valina).
Se a carne for bem manipulada, “limpa”, o teor de gordura será semelhante ou até mesmo menor que o da carne de frango
Contém selênio, que ajuda no combate aos radicais livres, e ferro, que em alguns cortes, a quantidade total de ferro é maior quando comparado com as carnes de aves e peixes.
O bom mesmo é comer a carne de porco. E são muitas as receitas deliciosas. Uma delas é a do chefe goiano Humberto Marra a utiliza em um caramelo salgado servido sobre carne suína
Foi o chef dinamarquês Simon Lau, que vive em Brasília desde a década de 1990, que “descobriu” as baunilhas do Cerrado e as introduziu como ingrediente na alta gastronomia da região