O Dia da Amazônia é comemorado em 5 de setembro. A data faz referência à criação da Província do Amazonas, em 1850, por D. Pedro II, nos termos da Lei nº 582, de 5 de setembro de 1850. Assim, os ambientalistas buscam voltar a atenção da população para uma das maiores reservas naturais do planeta.
No movimento cooperativista, o destaque fica para a Cooperativa Mista da Flona do Tapajós , uma organização que busca promover o desenvolvimento sustentável da região, por meio da produção agroextrativista.
Nesse sentido, a produção de móveis e produtos florestais com base na floresta é realizada de forma sustentável, respeitando as normas ambientais e sociais.
A cooperativa trabalha com a extração de castanhas, frutas, sementes e plantas medicinais. Além disso, também produzem alimentos orgânicos, como hortaliças e legumes.
Para garantir a sustentabilidade da produção, a cooperativa segue práticas agroecológicas, que buscam preservar o meio ambiente e a biodiversidade da região. A produção é feita de forma integrada com a floresta, sem desmatamento ou uso de agrotóxicos.
A cooperativa também promove a inclusão social dos produtores locais, valorizando o conhecimento tradicional e a cultura da região. Dessa forma, a produção sustentável realizada pela Cooperativa Mista da Flona do Tapajós contribui para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento social e econômico da região.
Ministra comemora o Dia da Amazônia
Outras cooperativas também mostram que o movimento é importante para a preservação da natureza. E são responsáveis pela queda no índice de desmatamento anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. De acordo com ela, houve uma queda de 42% no desmatamento da Amazônia nos primeiros sete meses de governo e uma estabilização no Cerrado:
Ela atribuiu essas conquistas ao aumento de quase 200% na capacidade de fiscalização dos órgãos ambientais. No entanto, ela afirmou que o objetivo do governo não é apenas combater queimadas e desmatamentos, mas criar um novo modelo de desenvolvimento sustentável que considere a bioeconomia e respeite as populações locais.
A ministra também destacou outras ações governamentais voltadas para a economia sustentável, como a retomada da demarcação de terras indígenas e a criação de unidades de conservação.