A restituição do imposto de renda é um recuro extra cuja importância está aí. A liberação do primeiro lote das restituições será em 31 de maio. O grupo prioritário inclui idosos com mais de 80 anos, contribuintes a partir de 60 anos, pessoas com deficiências ou doenças graves, e professores que têm a maior parte de suas rendas no magistério, além dos contribuintes que optaram pela declaração pré-preenchida e o recebimento via Pix.
De acordo com a Receita Federal, mais de 5,5 milhões de contribuintes receberão a restituição do imposto de renda. O total de créditos é de R$ 9,5 bilhões. O lote também inclui restituições residuais de exercícios anteriores.
Como usar a restituição do imposto de renda
Para Querli Tolfo, especialista em Educação do Sistema Ailos, que conta com mais de 1,6 milhão de cooperados, esse dinheiro extra pode fortalecer o orçamento, mas não deve ser gasto de qualquer maneira e sem planejamento. E é uma ótima oportunidade sobretudo para quem precisa reorganizar as contas ou até mesmo dar um passo adiante e começar a investir.
A especialista destaca que é essencial conhecer as necessidades de cada um. O primeiro uso da restituição, recomenda ela, é a quitação de dívidas. “O ideal é estancar o pagamento de juros. Se não houver dívidas ou, se após o pagamento, houver sobra, o indicado é investir. Para isso é importante conhecer o perfil do investidor – conservador, moderado ou arrojado – e entender as necessidades financeiras de curto, médio ou longo prazo.”, explica Querli.
Querli também sugere utilizar o dinheiro para criar ou aumentar uma reserva de emergência. Esse fundo serve para situações atípicas, como perder o emprego ou ter despesas médicas inesperadas.
“Por isso, é preciso ter bastante clareza de como usar o recurso e se planejar para atingir os objetivos”, finaliza a especialista.